Movimentos Sociais

Por um ativismo juvenil consciente, forte e independente no Brasil e no mundo!

O Brasil está ingressando em um período que denomino como a “Década de Ouro” do século XXI. O avanço da exploração do Pré-Sal, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 selarão esta década como uma das mais importantes para o Brasil neste século.
Em contrapartida, o país que passa a ser respeitado e a ser valorizado no contexto internacional precisa de urgentes mudanças em diversos setores sociais.  A melhoria na educação desde o Ensino Infantil ao Ensino Superior, a transformação radical no Sistema Único de Saúde, a criação de mecanismos de segurança interna e das fronteiras, a geração de energia renovável, a criação de uma infra-estrutura sustentável, a geração de empregos, o acesso à moradia digna, a erradicação da fome e da miséria, o fim das desigualdades de gênero, enfim, o respeito aos direitos humanos fundamentais e universais devem ser buscados de uma forma intensa pela sociedade civil, principalmente, pelos jovens.
É hora de os jovens e a sociedade como um todo saírem do anonimato e passarem a ser protagonistas das mudanças sociais do Brasil. Esse ativismo juvenil não pode ficar preso a um único setor social, econômico e político. Os jovens devem agir pelo bem-estar social dos cidadãos deste país como um todo.
É inadmissível que o povo brasileiro fique alheio a tudo isso e observe longinquamente as atitudes, às vezes arbitrárias e ilegais, das autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
É chegado o momento de superarmos essa ideologia da democracia representativa. Esse ideário que há décadas impera no Brasil tem propiciado ações horrendas dos grupos sociais que dominam este país.
Desde já, esclarece-se que a MJM não levantará bandeira de partido político ou de organização religiosa. A MJM não cairá no radicalismo fanático ideológico!
O mundo vive um novo contexto sócio-político-econômico e necessita de novas ideias nas práticas sociais, políticas e econômicas.
Já estamos interligados nessa aldeia mundial. A cooperação entre os diferentes povos que habitam este planeta e a tolerância religiosa, racial, econômica, política e social entre as diversas nações deve ser algo buscado.
Vivemos um novo momento na conjuntura mundial e é necessário o surgimento de uma nova forma de fazer política, de exercer direitos e deveres, de ser cidadão. A oposição entre direita e esquerda, entre socialistas e capitalistas é algo que pertence ao século passado. É chegada a hora de superar a oposição do poder pelo poder.
A sociedade não pode mais ficar à mercê do que ocorre ao seu redor. É momento de cooperação, de união social, política e econômica em prol ao bem comum.
Que se levante a bandeira do desenvolvimento sustentável nas práticas sociais, políticas e econômicas!
Que os jovens brasileiros sejam exemplos dessa nova forma de ativismo social no contexto do mundo hodierno!
É hora de MovimentAção!
Juntem-se a nós!
Sejam também da Geração MJM!

Saullo Oliveira.
Fortaleza - Ceará.
Fundador da MJM.
Bacharelando em Direito pela Universidade Federal do Ceará.

Raízes e frutos

Todo problema possui uma raiz e toda raiz está fundamentada em um contexto social. O uso de drogas, por exemplo, traz em si uma conjuntura de eventos que levam o indivíduo a tornar-se dependente químico. Seja pelo desejo de se fazer pertencer a um grupo ou um resultado de um conjunto de agressões e experiências ou até mesmo devido à visão que tem do mundo em que vive.
Tendo isso, a busca de ações que visem reduzir os problemas sociais parece mais eficaz se tiver foco na utilização dos próprios recursos humanos que estão submetidos às violências. Não se combate apatia juvenil através de adultos que instiguem o ativismo, mas por meio dos jovens que estão inseridos em um contexto de grande inércia. Não se combate o tráfico de drogas eliminando a oferta, mas trabalhando a demanda.
A arte é outro ponto fundamental, sendo a cultura direito de todos. Diversos são os pontos de concentração de uma determinada forma de expressão. No que diz respeito à música, por exemplo, em algumas comunidades, o funk e o rap são de gosto da maior parte das pessoas. Em outras, o sertanejo predomina. Mas a questão não é limitar-se a uma ordem da maioria, mas levar os diversos tipos de vivência e experiências para que todos possam ter acesso à grande variedade musical que existe. A cultura não é apenas forma de expressão, mas também influencia na formação de opinião. Quanto maior for o leque de conhecimento do indivíduo, mais ele conhece e reconhece as diversas formas de pensamento e ação da sociedade em que vive. Dessa maneira, desenvolve cada vez mais a capacidade de ver a humanidade como um aglomerado de diferentes grupos, formas de pensamento e raciocínios. Assim, a auto-afirmação enquanto indivíduo que respeita e merece ser respeitado torna-se dominante.
No que tange os movimentos sociais, sua importância e ação devem ser considerados. A organização em conjunto dos sujeitos é de fundamental relevância à sociedade, pois são forma de expressão e pensamento expostos ao mundo. No entanto, a partir do momento em que os movimentos se limitam a ser apenas manifestações, perdem todo o valor de impacto e abrangência de ação. Eles devem ir além disso. Reclamações por si só não promovem melhorias. Deve haver propostas de mudança bem fundamentadas em pensamentos que analisam causa e conseqüência, tentando abranger todo um contexto baseado nas considerações da raiz dos problemas.
É chegado o momento de agir, reagir e mudar! Analisando as raízes dos problemas é possível chegar a frutos de conseqüências significativas! É chegada a hora de propor melhorias, considerar os contextos sociais e respeitar todas as formas de expressão. A hora é essa, esse é o momento de movimentar a juventude mundial! Porque o que se busca não é um mundo melhor, mas o melhor mundo!

Ana Luíza Farage Silva
Viçosa - MG
Graduanda em Ciências Econômicas - ênfase em Economia
Universidade Federal de Viçosa